Saúde

Hipnose pode ser a alternativa para a cura da depressão

Redação
publicado há 5 anos
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No ano passado venderam-se 9,7 milhões de embalagens de antidepressivos. Cerca de 26 mil por dia, mais de mil por hora.

«Alguma coisa está errada com o nosso sistema de saúde», afirma Alberto Lopes, psicólogo e presidente da APHCH (Associação Portuguesa de Hipnose Clínica e Hipnoanálise). O especialista recorre a outro tipo de terapias mais naturais e interventivas, como é o caso da hipnose de regressão, para «curar a depressão». Defende que é possível «curar» aquela que é a doença neurológica que mais mata, segundo avança o Plano Nacional contra o Suicídio. «A depressão não é para toda a vida. As pessoas apenas têm sistemas mentais disfuncionais que se autoalimentam e o que a mente não consegue resolver o corpo encarrega-se de transformar em doença.»

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Alberto Lopes considera que o processo de tratamento de uma depressão não deve debruçar-se na toma de fármacos que «adormecem apenas o sofrimento». «Vemos pessoas sedadas, sem objetivos de vida, que recorrem a um comprimido que não trata a questão de fundo.» Por sua vez, a hipnose de regressão «permite encontrar a causa do sofrimento». Através deste tratamento, o doente regressa às experiências que estejam mal resolvidas, vividas no passado, que representem traumas e que podem continuar a manifestar-se no presente em forma de depressão. Assim, «não só se percebe o que desencadeou o sofrimento, como se liberta a ferida psicológica». Por isso, Alberto Lopes acredita que a hipnose de regressão «pode ajudar a baixar o número assustador de venda de antidepressivos». E vai mais longe. «A hipnose pode reduzir a taxa de suicídio.»

No entanto, o psicólogo não recusa por completo o consumo de antidepressivos. «Devem ser administrados a pessoas com comportamentos suicidas, em situações em que é necessário estabilizá-las.» Mas este procedimento «deve ser sempre acompanhado por um trabalho psicoterapêutico».

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