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Avó do bebé-milagre: «O Salvador nunca foi passar uma noite em minha casa»

Redação
publicado há 5 anos
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Fátima Branco, a mãe de Catarina Sequeira, a jovem que estava em morte cerebral e que deu à luz, em março, o bebé-milagre Salvador, concedeu uma entrevista a Júlia Pinheiro que foi emitida na tarde desta sexta-feira, dia 14 de junho.

Quase três meses se passaram desde o parto do bebé e Fátima ainda pergunta o porquê de tudo isto ter acontecido. «Ainda por cima estou a lutar contra outro problema. Tenho um filho que espoletou agora uma esquizofrenia», começa por revelar. «Eu vou aguentar. E não é com psicólogos ou analista de Facebook a dizer que ‘eu sou assim’. Isso para mim não é nada», continua.

A mãe da atleta garante que «vai aguentar» e deixa uma promessa a Júlia Pinheiro: «Quando chegar lá cima também vou ter uma conversa muito séria com o de lá de cima [referindo-se a Deus]!»

A apresentadora quis perceber como tudo se procedeu no hospital: «Vocês foram à Comissão de Ética do hospital de São João e perguntaram-vos se era para avançar com este bebé e vocês decidem quem sim…» Fátima acena com a cabeça afirmativamente.

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«Mas eles também nos alertaram que ia ser um processo muito doloroso, mas eu não tinha a perceção. Hoje se eu soubesse que ia ter certas barreiras… eu tinha exigido ser a representante legal da Catarina, para ter acesso a certas coisas», afiança a avô de Salvador.

Fátima revela que não era a representante legal da filha porque agiu «com o coração» e possibilitou que todos, incluindo o namorado da filha e pai do bebé, Bruno, pudessem assistir, de perto, a todo o processo. «Era a mãe, ela não estava casada e só vivia com o namorado há um mês e pouco e eu disse que o namorado também podia assistir. Nessa altura, a decisão teria que ser minha. Mas para mim como família é família. Nunca tentei ocultar as coisas, ou florear!»

A entrevistada de Júlia Pinheiro garante que se «hoje soubesse que as coisas iam tomar este rumo, teria agido de outra maneira».

Leia o resto da entrevista aqui.

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