Segundo os dados do relatório, a maioria das mortes ocorreu em pessoas com idades acima dos 40 anos e foram mais homens que mulheres, 88 e 28, respetivamente.
Abril foi o mês em que se registaram mais casos, com 16 afogamentos (13,7 por cento), seguido de setembro e outubro, com 15 (12,8 por cento cada), sendo a tarde o período do dia com mais registos, 42,7 por cento, e a terça-feira o dia em que ocorreram mais mortes (18,8 por cento).
De salientar no relatório é que os registos das mortes nos meses da época balnear, entre maio e setembro, são inferiores (44,4 por cento) ao dos meses fora da época balnear (55,6 por cento).
Nos meses de junho a setembro registaram-se 45 mortes por afogamento o que, comparando com os dados de 2017, 51 mortos, indica uma descida de 11,8%
No mar é onde mais pessoas continuam a morrer, com 43 registos (36,8 por cento), seguido dos rios, com 35 (29,9 por cento) e barragens, 12 (10,3 por cento). Em 2018 registaram-se, igualmente, oito mortes (6,8 por cento) em poços e seis em piscinas domésticas (5,1 por cento).
Em relação à distribuição geográfica, a maioria das mortes ocorreu no distrito do Porto, com 18 (15,4 por cento), Lisboa com 14 (12 por cento) e Setúbal com 12 (10,3 por cento).
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De acordo com o relatório, a maior parte das mortes aconteceu quando as pessoas estavam a tomar banho recreativamente, 19 casos (16,2 por cento) e em atividades ligadas à pesca com cana, 12 (17,1 por cento). A maioria das mortes (71 casos) não foi presenciada por ninguém, tendo 46 tido a presença de alguém no momento, enquanto 27 casos foram alvo de tentativa de salvamento e em 90 deles não houve qualquer tentativa.