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67% das crianças dos zero aos 3 anos utiliza novas tecnologias

Redação
publicado há 5 anos
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É urgente refletir sobre os potenciais riscos do consumo excessivo das tecnologias por parte das crianças e dos jovens. Por isso mesmo, no dia 1 de outubro, adolescentes, pais, professores e médicos juntam-se, no Auditório do Centro do Conhecimento do Hospital CUF Descobertas, para discutir a questão: “Internet a mais, convívio a menos?”.

«Os jovens de hoje vivem num contexto nunca antes visto. A Internet, redes sociais e mundo digital têm uma presença constante e imediata que veio revolucionar a vida de todos nós – a forma como comunicamos, como socializamos, como trabalhamos e como estudamos. Mas, no caso das gerações mais jovens, influencia também a forma como crescem», refere Hugo Faria, pediatra no Hospital CUF Descobertas, que irá participar no evento.

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Os benefícios e vantagens das novas tecnologias são vários, mas trazem também riscos que não conhecemos ainda na totalidade. «Que impacto tem o consumo das tecnologias em excesso no desenvolvimento – quando sabemos que 90 por cento das crianças e adolescentes acedem às novas tecnologias e que 69 por cento utiliza as novas tecnologias por mais de uma hora e meia, por dia; e, em particular, olhando para os dados sobre crianças com idades entre os zero aos três anos, onde sabemos que 67 por cento utiliza novas tecnologia?», questiona Hugo Faria para o debate, recordando resultados do estudo de caracterização dos hábitos de utilização das novas tecnologias por crianças e jovens dos zero aos 18 anos de idade, em que participou recentemente no Centro da Criança e do Adolescente do Hospital CUF Descobertas, contando com respostas de 412 cuidadores.

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É durante os primeiros anos de vida que através de interações presentes e da estimulação sensorial se estruturam áreas muito importantes como a emoção, a cognição, a motricidade e a linguagem. Para Hugo Faria «interessa discutir e sensibilizar as pessoas para o que acontece quando estas interações são substituídas por tempo passado em frente aos ecrãs».

A Conferência “Internet a mais, convívio a menos” tem entrada gratuita, colocando a discussão aberta a toda a comunidade.

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