Kate Mckinney já era mãe de três filhas quando engravidou novamente, sem estar à espera. Ela e o marido, Bobby, ficaram felizes por saber que a família ia aumentar, mas enfrentaram um grande desafio depois de descobrirem o sexo do bebé.
«Naquele dia, não só descobrimos que iríamos ter um menino, como também que o nosso bebé tinha um grave problema de saúde e precisávamos de consultar um especialista imediatamente», recordou Kate nas redes sociais. «A única informação que tivemos foi que havia líquido na parte de trás do pescoço dele que poderia ser várias coisas diferentes, mas nenhuma delas era boa. Nós saímos da consulta naquele dia completamente arrasados», acrescentou.
Com 18 semanas de gestação, Kate consultou um médico especialista e soube que o líquido na parte de trás do pescoço era tanto que o bebé não iria conseguir sobreviver. «Não havia nenhuma hipótese. Explicaram-nos que ele poderia ter trissomia, um defeito estrutural ou os órgãos poderiam não conseguir desenvolver-se normalmente.»
Perante o diagnóstico, o médico tentou convencer Kate a abortar. A sua reação provocou-lhe uma crise de choro enorme, mas a sua decisão estava tomada. «Eu disse-lhe que não ia abortar. Ele falou-me dos riscos de continuar com a gravidez e o que aconteceria durante uma morte fetal. Ele tentou mesmo convencer-me a abortar», revelou.
Quando Kate foi encaminhada para fazer um exame de sangue, para descobrir a causa do líquido, uma enfermeira trouxe-lhe alguma esperança. «Ela gentilmente colocou a mão no meu braço, olhou-me nos olhos e disse: “Tenha muita fé. Nada é impossível para Deus”. No consultório médico, onde parecia que eles estavam a distribuir rebuçados com abortos, essa mulher era um anjo. Eu sei que Deus a colocou lá naquele dia para me dizer isso. Eu precisava ouvir isso. O nome dela era Whitney e nunca mais a vi naquele consultório médico nas mais de 20 vezes que estive lá. Ela foi o meu anjo naquele dia.»
A esperança renasceu
Com o passar do tempo, Kate ia ao consultório e lidava com a insistência dos médicos no aborto. «Nós rezámos muito. Pedi a Deus um milagre na noite anterior à minha consulta de 26 semanas», recorda.
O parto de Kate aconteceu e o seu filho nasceu em perfeito estado. «Os médicos ficaram chocados. Tanto que fizeram o máximo de exames possíveis para tentar descobrir algo que poderia estar errado. Todos deram negativo», revela a mãe. O único problema que o bebé tem é um pequeno sopro cardíaco, algo comum e que se ajusta sozinho. «Só isso. O bebé que tinha zero possibilidades de sobreviver está aqui e é saudável», desabafou
«Acredito mesmo que a minha fé foi testada durante esta gravidez. Deus queria ver se eu faria o impensável e concluiria o Seu plano. Ele queria ver se eu era crente Nele para curar o nosso bebé. Meu amor, estou tão feliz por ter feito isso!», disse Kate. «Eu escolho a vida. Ontem, hoje e amanhã. Vou rezar por Nova Iorque e pelos líderes que tomaram a decisão de legalizar o aborto em qualquer altura de uma gravidez. Eu sei muito bem que nada é impossível para Deus», concluiu.
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