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Expectativas de emprego das crianças estão presas numa rotina de género

Redação
publicado há 5 anos
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Crianças sonham com carreiras milenares, como influenciadores de redes sociais, programadores informáticos e com  carreiras em áreas de espetáculo, como atores, estrelas de pop, entre outros.

Novo estudo revela que as expectativas de emprego das crianças estão presas numa rotina de género, enquanto os sonhos de possibilidade de novas carreiras estão em ascensão.

De acordo com o estudo, as raparigas consideram menos rapidamente do que os rapazes, profissões dominadas por homens, como é exemplo a profissão de piloto.

O estudo da easyJet, que envolveu duas mil crianças britânicas entre os seis e dezasseis anos e os seus pais, mostra que estas (mais de 52 por cento) sonham principalmente com as chamadas “carreiras milenares” como, como influenciador de redes sociais, vlogger ou YouTuber.

Além disso, parece que muitas profissões tradicionais ainda estão presas a estereótipos de género e praticamente não há mudança ao longo das gerações. Por exemplo, a pesquisa mostra que 54 por cento dos rapazes aspiram a um emprego como piloto, em contraste com 27 por cento das raparigas.

Três quintos dos pais inquiridos (58 por cento) admitiram ter escolhido a sua própria carreira para se adequar a um papel esperado do seu género. Desta forma, 79 por cento concordaram que as escolas devem ajudar a eliminar os estereótipos de género logo na infância.

Eliminação de estereótipos

A easyJet quer quebrar estereótipos e inspirar as meninas a escolher cursos e profissões que ainda são amplamente dominadas por homens. Estudos anteriores da easyJet entre pilotos mostraram a importância de quebrar estereótipos no início da escolha da carreira.

Mais de metade dos pilotos do sexo masculino sabia que, aos 10 anos de idade, queriam tornar-se pilotos, ao passo que nas raparigas é apenas por volta dos dezasseis anos.

A easyJet emprega mais de 6600 mulheres globalmente, representando 45 por cento do total dos colaboradores. As mulheres estão em maioria na companhia, na função de cabin crew, e a easyJet já conta com 214 mulheres piloto.

Pilotos femininos na easyJet

Em outubro de 2015, a easyJet lançou a Amy Johnson Flying Initiative para aumentar o número de pilotos do sexo feminino. No início de 2015, apenas 6 por cento dos novos pilotos contratados na easyJet eram mulheres. Depois de uma campanha bem-sucedida, essa percentagem duplicou para 12 por cento.

Após este sucesso, a easyJet estabeleceu a meta ambiciosa de, em 2020, pelo menos 20 por cento dos novos pilotos contratados serem mulheres. No ano passado, 15 por cento dos pilotos recém-contratados eram do sexo feminino e a meta de 20 por cento em 2020 será analisada em breve.

 

Fonte: EasyJet

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