A vida nem sempre é fácil e educar uma criança não é, de todo, tarefa fácil.
Separei-me do meu ex-marido quando o meu filho tinha cinco anos. Passado algum tempo, juntei-me com o meu atual companheiro, também ele com um filho da mesma idade.
As crianças tinham, na altura, cerca de sete anos. Dão-se lindamente e são, sem sombra de dúvida, irmãos, apesar de não serem do mesmo sangue.
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O problema desde que me juntei foi que, apesar de termos um ambiente familiar maravilhoso, o meu filho virou-se contra mim. Começou a tratar-me de maneira diferente, o que fez com que me aproximasse mais do meu enteado.
Ele dá-me muito carinho e é muito meigo, o que não acontece com o meu filho. Faz-me crer que sou mais mãe do meu enteado do que o meu próprio filho.
Hoje têm ambos 12 anos, mas os dramas comigo continuam. E são apenas comigo. Porque com o “irmão” e com o padrasto tudo corre às mil maravilhas.
Sinto-me triste com esta situação, mas dou-me melhor com o meu enteado do que com o meu filho.
Texto: Anónimo