Notícias

«Dei à luz cinco bebés, mas só voltei para casa com um»

Redação
publicado há 5 anos
0
Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Sarah Mumm sofreu vários abortos por sofrer de insuficiência instmocervical, um grave problema no útero que impossibilita a mulher de levar uma gravidez até ao fim.

A jovem descobriu o problema de saúde quando engravidou pela primeira vez e decidiu desabafar sobre tudo aquilo que sofreu até hoje para realizar o sonho de ser mãe.

Sarah soube da doença quando entrou em trabalho de parto, às 20 semanas de gestação. A bebé não resistiu ao parto extremamente prematuro e morreu pouco depois de nascer.

Mas Sarah e o marido não desistiram e seis meses depois, Sarah voltou a engravidar. Desta vez houve um maior cuidado e atenção. A jovem foi submetida a uma cirurgia, para prevenir o parto prematuro. A cerclagem uterina a que se submeteu consiste em coser o colo do útero, mantendo-o fechado até ao parto. Os pontos são retirados às 37 semanas de gestação.

Apesar de todo o procedimento e repouso, a gravidez voltou a ter problemas. O bebé, que se iria chamar Henry, não resistiu. Sarah foi mãe às 28 semanas e nove dias depois perdeu o seu rebento.

LEIA TAMBÉM: A desvalorização do aborto: «O outro bebé nunca existiu!»

Mesmo assim, o casal voltou a tentar. Meses depois, Sarah voltou a engravidar, mas já com menos esperanças. «Nós íamos ao médico todas as semanas e fizemos novamente a cerclagem, mas nem chegámos a fazer o enxoval para não criarmos muitas expectativas», contou Sarah em entrevista ao jornal britânico Daily Mail.

Na terceira gravidez, a jovem conseguiu manter a gestação até às 36 semanas. O pequeno Alfie veio ao mundo com saúde e precisou de ficar no hospital apenas uma semana. «Nós só só acreditámos quando tivemos o Alfie nos nossos braços», contou Sarah emocionada.

Dois anos depois, Sarah engravidou de gémeas. Mas não correu bem. Desta vez, aquelas que se iriam chamar Ella e Grace nasceram extremamente prematuras com 20 semanas, mas devido a outro problema. As bebés desenvolveram a síndrome da Transfusão Feto-Fetal, que faz com que haja um desequilíbrio do fluxo de sangue entre os gémeos. Nenhuma das gémeas sobreviveu ao parto tão prematuro.

«É devastador passar pela dor do parto sabendo que o seu filho não vai sobreviver no final. Sabendo que no momento em que o parto terminar não vai haver um choro, só silêncio. A Ella já nasceu sem vida e a Grace viveu apenas 25 minutos e partiu nos meus braços. Nós criamos só o Alfie, mas os outros quatro filhos nunca deixam a nossa memória», concluiu Sarah.

Siga a Crescer no Instagram

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Artigos relacionados

Últimas

Botão calendário

Agenda

Consultar agenda