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Inês Patrocínio sobre amamentação: «Achei que já tinha chegado ao meu limite físico e emocional»

Redação
publicado há 4 anos
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A questão da amamentação é ainda um tema muito polémico. Há quem seja completamente a favor, há quem não queira amamentar e há ainda quem não tenha outra opção e não consiga, de todo, dar de mamar aos filhos.

Mas existem também aquelas mães que se veem perto do desespero, procuram ajuda e conseguem “dar a volta por cima”. Inês Patrocínio, uma das irmãs da apresentadora Carolina Patrocínio, é exemplo disso.

Não pode deixar de ler: Reportagem especial: Especialista desmistifica a tortura da amamentação

A jovem foi mãe pela segunda vez – Inês já é mãe de Alice de quase dois anos – dia 11 de novembro e fez um desabafo nas redes sociais sobre o tema amamentação. «Para muitas mulheres (mas nem todas, felizmente) o início da amamentação pode parecer um pesadelo. Mesmo depois da experiência que ganhei a amamentar a Alice durante mais de um ano, a primeira semana a dar de mamar a este bebé foi à mesma difícil e desafiante. Durante os primeiros dias, estive em luta constante com uma subida do leite muito violenta, vários episódios de febre, caroços novos todos os dias, idas para o banho a meio da noite, e tudo o resto que só nós mulheres conhecemos», começa por escrever.

«Há muitas outras mulheres a passar por isto»

E continua, dando a conhecer os desabafos que teve com o marido: «Disse ao Pedro várias vezes que desta vez não sabia se ia conseguir ultrapassar. A razão de estar sempre a insistir neste tema do aleitamento materno é que acredito veemente que (1) a ajuda de profissionais de saúde especializados faz toda a diferença entre desistir e continuar e (2) partilharmos estas experiências faz-nos perceber que há muitas outras mulheres a passar por isto, o que nos dá mais força para não desistir». 

 

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Para muitas mulheres (mas nem todas, felizmente) o início da amamentação pode parecer um pesadelo. Mesmo depois da experiência que ganhei a amamentar a Alice durante mais de 1 ano, a primeira semana a dar de mamar a este bebé foi à mesma difícil e desafiante. Durante os primeiros dias, estive em luta constante com uma subida do leite muito violenta, vários episódios de febre, caroços novos todos os dias, idas para o banho a meio da noite, e tudo o resto que só nós mulheres conhecemos. Disse ao Pedro várias vezes que desta vez não sabia se ia conseguir ultrapassar. A razão de estar sempre a insistir neste tema do aleitamento materno é que acredito veemente que (1) a ajuda de profissionais de saúde especializados faz toda a diferença entre desistir e continuar e (2) partilharmos estas experiências faz-nos perceber que há muitas outras mulheres a passar por isto, o que nos dá mais força para não desistir. ?? ?? No meu caso, tive a sorte de ser acompanhada por uma fisioterapeuta e uma IBCLC (Consultora Internactional de Lactação) que foram absolutamente determinantes para que conseguisse continuar a dar de mamar aos meus filhos. Quando achei que já tinha chegado ao meu limite físico e emocional – e feito tudo ao meu alcance para prevenir complicações – elas deram-me novas soluções, ajudaram me a corrigir certas práticas e a definir estratégias que mudaram tudo. Fiz o que elas disseram e a febre passou; o meu corpo adaptou-se ao bebé e finalmente entrámos em velocidade cruzeiro. Não estou a dizer que vai correr sempre tudo bem a partir de agora, mas já vou melhor preparada e com outra confiança.?? ?? Por isso, antes de tomarem alguma decisão definitiva, não deixem de consultar quem sabe do assunto porque garanto-vos que é o melhor investimento que podem fazer, por vocês e pelo vosso bebé. ?? ?? Quem diria que as couves ? eram tão úteis a prevenir mastites? ?? ? Partilhem aqui as vossas experiências, estamos sempre a aprender!

Uma publicação partilhada por Ines Patrocinio RM (@inespatrociniorm) a

«Deram-me novas soluções, ajudaram-me a corrigir certas práticas e a definir estratégias que mudaram tudo»

Inês alertou os seguidores para os pedidos de ajuda que fez por não estar a aguentar a pressão. «No meu caso, tive a sorte de ser acompanhada por uma fisioterapeuta e uma IBCLC (Consultora Internactional de Lactação) que foram absolutamente determinantes para que conseguisse continuar a dar de mamar aos meus filhos. Quando achei que já tinha chegado ao meu limite físico e emocional – e feito tudo ao meu alcance para prevenir complicações – elas deram-me novas soluções, ajudaram-me a corrigir certas práticas e a definir estratégias que mudaram tudo. Fiz o que elas disseram e a febre passou; o meu corpo adaptou-se ao bebé e finalmente entrámos em velocidade cruzeiro. Não estou a dizer que vai correr sempre tudo bem a partir de agora, mas já vou melhor preparada e com outra confiança?», garante.

Leia também: Conciliar amamentação e trabalho: Não é fácil, mas é possível!

E deixa ainda um conselho a todas as mulheres no que à amamentação diz respeito. «Antes de tomarem alguma decisão definitiva, não deixem de consultar quem sabe do assunto, porque garanto-vos que é o melhor investimento que podem fazer, por vocês e pelo vosso bebé», finaliza.
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Fotos: Reprodução Instagram

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