Saúde

Surdez infantil: Como diagnosticar o mais cedo possível e minimizar o problema?

Redação
publicado há 5 anos
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A deteção precoce da surdez infantil e de alterações auditivas permite minimizar as suas consequências no desenvolvimento da criança.

Segundo a informação encontrada no site oficial da CUF, a função auditiva é um dos pilares básicos sobre o qual se elabora o complexo processo da comunicação humana. A deteção e prevenção de alterações da função auditiva deve ser efetuada no período neonatal, pré-escolar e escolar com a finalidade de identificar precocemente potenciais disfunções e minimizar as consequências destas no desenvolvimento da criança e na sua inserção escolar e social.

Problemas de audição

Um número significativo de crianças tem problemas de audição, de diferentes graus e tipos, sendo normalmente no seio da família ou na escola que a situação é suspeitada.

A perda auditiva na criança é, muitas vezes, um problema transitório e de fácil resolução com tratamento médico e/ou uma pequena cirurgia. No entanto, podemos sempre estar perante uma situação de maior gravidade como a surdez neuro-sensorial de carácter definitivo, que requer um programa de apoio de ensino especial e uma atuação, tão precoce quanto possível, ao nível da reabilitação cognitiva.

Sinais de alarme

Os pais devem estar atentos aos seguintes sinais/comportamentos da criança:

  • Até aos 6 meses: Não reagir aos sons
  • 6 – 12 meses: Palrar menos
  • 12-24 meses: Não responder ao nome
  • 18 meses: Não cumprir ordem simples
  • 2 anos: Não dizer nenhuma palavra compreensível

O diagnóstico

Os problemas de audição podem afetar, nos primeiros anos de vida, o processo de aprendizagem da linguagem e, posteriormente, a aquisição de conhecimentos e o aproveitamento escolar, aspetos fundamentais no desenvolvimento da criança.

O diagnóstico deste tipo de patologia é feito com a ajuda de exames complementares de rastreio e de diagnóstico, sempre em função da situação clínica e da idade da criança, sendo de destacar as otoemissões acústicas, os potenciais evocados auditivos (ERA), os timpanogramas, a pesquisa de reflexos estapédicos e os audiogramas.

Diagnóstico no recém-nascido

No caso das crianças recém-nascidas, o exame mais utilizado é o estudo das otoemissões acústicas, uma vez que permite avaliar a audição do bebé, desde as primeiras horas de vida, de uma forma indolor, rápida e cómoda.

A unidade de otorrinolaringologia está equipada com a mais recente tecnologia e dispõe de equipa de profissionais de saúde qualificados e dos meios necessários para a prevenção e diagnóstico de potenciais casos de surdez infantil.

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