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«Não consigo aceitar as mudanças do meu corpo depois da gravidez»

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publicado há 6 anos
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Chamem-me fútil. Não quero saber. Sei que deve haver muitas mães que me compreendem. Não consigo aceitar as mudanças do meu corpo depois da gravidez. As estrias, os quilinhos e curvas a mais, a flacidez, o peite descaído, a barriga! Aiiiii a barriga que era tão lisa! Ganhei complexos que nunca tive. Mas tenho muito orgulho de uma coisa: ter gerado os meus filhos no ventre. Disso não há dúvidas. Engravidar foi a melhor decisão da minha vida. Da minha e do meu marido. Três filhos é dose!

As mudanças são por uma boa (maravilhosa!) causa. No entanto, não deixei de ser mulher e de ter cuidado com a minha aparência. É importante sentirmo-nos bonitas. É fundamental sentirmo-nos bem em frente ao espelho.

Custa-me não conseguir usar aquele vestido justo e elegante que acentuava as curvas, aquelas t-shirts de verão que mostram o umbigo, os biquínis!!! Sim, é uma estupidez dar importância a estas coisas. Mas com a chegada do verão é que dói mais. Não é que tenha mudado radicalmente. As curvas estão cá. Voltei ao mesmo peso que tinha antes de engravidar… A barriga lisa é que não. É uma questão de hábito usar camisolas e vestidos mais largos, mas não aceito esta barriga.

Há quem ache ridículo estar sempre com este complexo, mas foi graças a isso que percebi que tinha diástase abdominal, provocada pelo estiramento da barriga, que leva à separação dos músculos no centro da barriga. Há imensas mulheres com este problema e nem sabem! Provoca dores nas costas e incontinência urinária. Há inúmeras causas, fatores e formas de recuperar. Mas o ideal é fazer exercício físico com acompanhamento.

Felizmente tenho uma boa condição económica e, neste momento, tenho alguém em casa a acompanhar-me no plano de exercícios. É preciso ter muito cuidado, pode ser perigoso fazer abdominais intensivos sem ter a noção de que estamos a magoar a zona sensível.

Estou também empenhada em melhorar a alimentação. Por vezes, com três filhos para cuidar, esquecemo-nos de nós. O jantar é o que houver à mão. Mas não pode ser. Não pode ser mesmo! Nós merecemos mais. Nós também merecemos ter tempo para nós, cuidarmo-nos e voltarmos a ter a auto-estima lá em cima!a

[Em breve o site Crescer irá explicar-lhe tudo sobre este problema da diástase abdominal, que afeta muitas mulheres.]

Texto: Rita Sampaio

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