As grávidas devem ou não viajar de avião? O site da TAP elaborou um texto para esclarecer todas as dúvidas e o site Crescer dá a conhecer essas dicas a todas as leitoras que tencionem viajar por esta companhia.
Até quando pode viajar?
– Até às 36 semanas ou até quatro semanas antes da data prevista do parto para uma gravidez sem complicações;
– Até às 32 semanas – Grávidas de gémeos, trigémeos, etc., para uma gravidez sem complicações.
Em ambos os casos, as futuras mães devem fazer-se acompanhar por declaração médica – a partir das 28 semanas – atestando que a sua gravidez não tem complicações e o tempo de gestação.
Neste documento o médico deve também atestar que a gravidez não a impede de viajar de avião.
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É necessária autorização prévia do médico TAP, nas seguintes situações:
– De risco e alto-risco;
– Com complicações;
– Com mais de 36 semanas;
– De gémeos, trigémeos com mais de 32 semanas;
– Existência de dúvidas sobre o tempo de gestação e sobre a data prevista do parto;
– Com previsão de complicações no parto;
– Risco de aborto ou aborto recente.
O impresso Medical Information for Fitness to Travel – MEDIF (PDF, 0.1MB, PT) deve ser preenchido pelo médico assistente da passageira e, neste caso, enviado à TAP.
Depois de um médico da TAP analisar este documento, a passageira é informada se pode viajar em segurança e em que condições.
Conselhos para antes do voo
– Deslocar-se atempadamente para o aeroporto para realizar todos os procedimentos de embarque e deslocações de forma tranquila;
– Solicitar um lugar junto ao corredor para ser mais fácil a ida aos sanitários e para pequenos passeios, em particular nas viagens mais longas.
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Conselhos durante o voo
– O uso de cinto de segurança é obrigatório e deve ser colocado por baixo do abdómen na região pélvica de forma a não comprimir o útero;
– É desaconselhada a ingestão, prévia ou durante o voo, de bebidas gaseificadas e leguminosas que agravam a distensão dos gases a nível dos intestinos, que pode causar incómodo durante o voo;
– O ambiente de cabine é mais seco que em terra pelo que a grávida deve ingerir água frequentemente durante a viagem;
– Para reduzir o risco de trombose venosa, em particular em viagens com duração superior a 3 horas, a grávida deve fazer exercícios no lugar mobilizando os membros inferiores;
– Não é recomendável viajar nos 7 dias após o parto. O mesmo aplica-se a recém-nascidos.
Depois do voo
– Se, durante o seu voo, passar por mais de 3 fusos horários tente adaptar o organismo ao ritmo local, fazendo as refeições à hora do destino, expondo-se à luz solar e fazendo exercício moderado como pequenas caminhadas. Assim, o relógio interno poderá sintonizar-se mais rapidamente;
– Os medicamentos para o jet-lag são desaconselhados na gravidez.
Atenção: Todas estas dicas não substituem uma consulta com o médico especialista pelo qual é acompanhada.
Texto: TAP