Todas as mulheres têm corrimento. Apesar de ser normal mudar de cor e textura durante o ciclo menstrual, a maior parte das mulheres não monitoriza o aspeto do corrimento.
A interpretação da sua segregação vaginal é uma prática crucial para ter uma boa saúde íntima. Ao estar atenta aos diferentes tipos de corrimento, uma mulher pode prevenir graves problemas relacionados com a sua saúde sexual e reprodutiva.
Saúde íntima e fatores de risco
O corrimento normal e saudável numa mulher deve ser translucido e sem impurezas. Sendo composto por substâncias idênticas ao sangue é necessário estar atenta à consistência, cor e cheiro. Sempre que notar que uma destas características apresenta um aspeto diferente do habitual pode estar perante a presença de algum problema vaginal.
Leia também: 7 situações em que deve ir imediatamente ao ginecologista
É necessário ter sempre em consideração que na segunda metade do ciclo, o volume aumenta. Tanto na infância (antes da primeira menstruação) como após a menopausa, o conteúdo é quase nulo. Na gravidez, costuma aumentar devido à subida dos níveis hormonais.
Existem vários fatores que podem alterar a flora vaginal e provocar o aparecimento de anomalias no corrimento feminino. Se tem uma vida sexualmente ativa com múltiplos parceiros e não usa preservativo, se tem problemas imunológicos, doenças auto-imunes ou usa roupa interior muito justa, pode estar a promover uma saúde intima menos saudável, que é identificável no seu corrimento.
Os vários tipos de corrimento
Tenha atenção que perfumes, sabão ou outros produtos de higiene também podem influenciar o aspeto e odor do seu corrimento.
Clique na nossa galeria e aprenda o que cada tipo de corrimento quer dizer.
Não se esqueça que a observação do corrimento deve ser realizada como um prática preventiva que a ajude a estar alerta para a sua saúde. Sempre que identificar um possível problema, não se auto-diagnostique ou auto-medique.
Procure sempre marcar uma consulta médica com um especialista.
Leia este e outros artigos no Portal de Notícias Impala.
Nota: Nenhuma das indicações neste texto dispensam consulta num especialista!