Histórias Online

«Não existem crianças difíceis, existem pais muito intolerantes»

Histórias Online
publicado há 5 anos
0
Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Não existem crianças difíceis, existem pais que não sabem dar a educação certa desde o dia em que nascem. Filhos mal comportados são o reflexo das atitudes e falta de paciência dos seus progenitores.

São muitos os pais que tentam justificar o mau comportamento dos filhos com hiperatividade. Mas eles não devem ter a mínima noção do que é uma criança hiperativa, creio eu. E depois procuram medicação para isso, em vez de perderem algum tempo a dar-lhes educação.

Infelizmente, as crianças brincam muito, correm, gritam, têm uma energia inesgotável, não param um segundo, caem, choram, riem alto, desafiam as leis da gravidade, não entendem os perigos da vida, nem sempre dormem bem, ficam doentes, precisam de mimo e de alguém que falte ao trabalho para ficar com eles… Ahhhhhh, porra! Raio das crianças. Sempre a chatear-nos a vida.

Mas… sempre foi assim senhores! Crianças são e serão sempre crianças. Há que saber domá-las, ignorar birras, instaurar regras e nunca ceder.

Há umas mais birrentas que outras, há meninos insuportáveis que levam os pais à loucura! Há crianças que não sabem comportar-se em público, mas sempre assim foi!

Há que mudar a mentalidade dos pais. O problema não está nas crianças. Hoje em dia, há muita falta de paciência. Os pais trabalham muito, há pouco tempo para o lazer. Eu percebo. Mas têm de fazer um esforço.

As crianças dormem cada vez pior e a culpa é dos pais. Não querem ir para a cama, fazem birras para ir para a cama dos próprios pais, acordam a chorar durante a noite, só adormecem agarrados aos pais… enfim, são inúmeras as razões que levam à tortura do sono e que depois se reflete no dia-a-dia dos miúdos e na sua educação. Até já há terapeutas para ajudar quem precisa. Porque também é necessário, em alguns casos, procurar ajuda!

Por isso, desligue o botão quando sai do local de trabalho. Faça um esforço para entender o que quer o seu filho. E quando o entender, se for capricho, ignore. E quando ignorar, se houver berros e choro enquanto se deita no chão, finja que não o conhece.

Não sou especialista no assunto, nem tão pouco quero ditar as regras. Apenas dou conselhos consoante o que vejo e vivo enquanto mãe. Porque também eu desejo que os meus filhos às vezes tenham um botão para desligar. Mas não têm. E eu tenho de arranjar MUITA paciência para os educar. E tem corrido bem, dentro dos possíveis. Sem esquecer… que são crianças!

 

 

 

Texto: Luísa Pinheiro

Siga a Crescer no Instagram

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Artigos relacionados

Últimas

Botão calendário

Agenda

Consultar agenda