Saúde

Síndrome de Reye: Os casos são raros, mas alguns poderão tornar-se fatais

Redação
publicado há 5 anos
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O seu filho está a recuperar de gripe ou varicela? Tomou aspirina? Está com vómitos ou convulsões? Atenção, pois pode ser Síndrome de Reye. A CUF explica-lhe tudo.

A Síndrome de Reye é uma condição aguda que atinge o cérebro e o fígado. Pode ocorrer na sequência de uma infeção viral, como gripe ou varicela, e quando se administra aspirina ou salicilatos. Acontece muito raramente, menos de uma criança por cada 100.000, mas é uma emergência médica porque pode ter consequências graves e até fatais.

Potenciais causas da Síndrome de Reye

A Síndrome de Reye afeta tanto lactentes como adolescentes de ambos os géneros.

As causas desta Síndrome não são totalmente conhecidas. Vários estudos científicos parecem demonstrar uma associação entre uma infeção de origem viral e a administração de medicamentos que contêm salicilatos.

Pensa-se que a síndrome afeta as mitocôndrias, células essenciais para o fornecimento de energia e para o funcionamento do fígado. Não se sabe, porém, porque ocorre esta disfunção mitocondrial.

Sinais e sintomas da Síndrome de Reye

Nas crianças e adolescentes, a Síndrome de Reye pode manifestar-se através de:

  • Vómitos frequentes
  • Sonolência
  • Irritabilidade
  • Convulsões
  • Perda de consciência ou coma
  • Fraqueza muscular ou paralisia

Diagnóstico e tratamento da Síndrome de Reye

Para o diagnóstico atempado é muito importante a suspeita clínica. Todavia, o recurso a meios complementares, como análises de sangue, TAC, ressonância magnética e/ou punção lombar são essenciais.

O tratamento da Síndrome de Reye precoce numa Unidade de Cuidados Intensivo pode ser determinante.

Prognóstico da Síndrome de Reye

O prognóstico depende da gravidade dos sintomas da doença, da suscetibilidade do doente e da rapidez do diagnóstico e tratamento. Mas é uma doença com uma mortalidade elevada. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, maiores são as possibilidades de sobreviver sem sequelas.

Atenção!

Nunca dê aspirina ou similares (salicilatos) ao seu filho se tiver menos de 16 anos sem falar com o seu médico assistente/pediatra.

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