Educação

Ironhack, Landing.Jobs e Deloitte Oferecem Bolsas de Estudo em Áreas Tecnológicas

Redação
publicado há 3 anos
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No âmbito de melhorar o acesso à educação na área tecnológica, cada vez mais empresas ligadas à área têm vindo a oferecer bolsas de estudo para aqueles que pretendem fazer uma mudança de carreira ou melhorar as suas competências, mas que têm poucas capacidades financeiras para atingir esse objetivo. É o caso da Ironhack, a Landing.Jobs e a Deloitte.

As duas primeiras empresas mencionadas estabeleceram uma parceria entre si e juntaram-se para atribuir bolsas de estudo (tanto totais como parciais) num valor total de 200 mil euros. Para Pedro Moura, CMO da Landing.Jobs, “A procura por profissionais de tecnologia vai praticamente duplicar durante os próximos dez anos, o que é uma garantia de estabilidade profissional e bons salários nesta área. Grande parte das profissões atuais irá desaparecer durante o mesmo período. Os bootcamps de reconversão tecnológica da Ironhack são uma excelente ferramenta para profissionais de outras áreas fazerem uma mudança de carreira para TI”.

Se ganharem a bolsa da Ironhack e da Landing.Jobs, os bolseiros terão acesso a um curso de desenvolvimento web, análise de dados, UX/UI design ou cibersegurança. Estas formações serão ensinadas numa escola especializada em tecnologia e estarão disponíveis tanto em formato presencial (em Portugal, Espanha ou Alemanha) como em formato remoto. Ainda poderão optar por um regime full-time, durante nove semanas, ou part-time, durante 24 semanas.

Estas bolsas de estudo vão desde 1.000€ a 7.500€ e serão escolhidas consoante os resultados do processo de seleção. As candidaturas são feitas através do site da Ironhack até dia 31 de julho. Os interessados terão de ter mais de 18 anos.

Já no caso da Deloitte, a empresa de consultoria financeira desenvolveu o Programa BrightStart. Esta oportunidade aplica-se a estudantes finalistas do secundário e o objetivo é que estes alunos desenvolvam competências na área das tecnologias informáticas num contexto de trabalho enquanto terminam o ensino secundário. Desta forma, estarão mais preparados para a sua vida profissional.

Este ano, o programa vai abrir 22 vagas para um Curso Técnico Superior Profissional, sendo que os alunos ainda poderão concluir uma licenciatura na área das Tecnologias Informáticas. Todos os custos académicos serão suportados pela Deloitte. Ou seja, as propinas mensais e a taxa de inscrição ficarão a cargo da empresa. Quanto ao valor, este será progressivo e dependerá do desempenho do estudante ao longo do curso. O programa terá uma duração de 5 anos e o plano de formação inclui unidades curriculares como Programação, Tecnologias de Mercado, Tecnologias Emergentes, metodologias ágeis de desenvolvimento de software, entre outros.

Estão marcadas algumas sessões de esclarecimento online que decorrerão nos dias 27 de julho, 5, 12 e 19 de agosto, às 18h30.

O programa nasceu em Belfast, com a Deloitte e a Universidade de Ulster, e foi lançado pela primeira vez em Portugal com o Instituto Politécnico de Setúbal em 2017. As candidaturas à edição deste ano acontecem entre 26 de julho e 22 de agosto, no site da  Universidade do Algarve.

E se precisar de um financiamento para formação?

O único senão de bolsas de estudo é que estas são limitadas e um número de interessados. Por isso, o que acontece caso alguém não seja um dos escolhidos? De forma a existir uma possibilidade de financiar um curso superior ou formação especializada, os bancos e instituições de crédito criaram uma solução específica para empréstimos de formação.

Este tipo de crédito pessoal é dirigido a quem quiser inscrever-se em licenciaturas, mestrados, doutoramentos, MBAs ou até em cursos de pequena duração de escolas superiores tanto em Portugal como no estrangeiro. Além disso, este financiamento também inclui gastos em computadores ou outros aparelhos tecnológicos, livros e materiais necessários para a realização do curso.

Esta opção financeira distingue-se de um empréstimo “habitual” por oferecer condições adaptadas a esta finalidade, como taxas de juro mais reduzidas e prazo de pagamento reajustados. Ainda se destaca por permitir que seja solicitado um período de carência de até 4 anos para que os estudos sejam terminados e, após a sua conclusão, se paguem as prestações normalmente. Ou seja, só se pagam os juros durante os primeiros 4 anos.

Com o novo ano letivo a aproximar-se, quem pretende pedir um crédito para formação poderá querer obtê-lo com alguma rapidez. Mas esta não é uma decisão para se tomar de cabeça quente. Por isso, há que seguir os conselhos do Banco de Portugal no que toca a pedidos de crédito:

  1. Como a pandemia aumentou o número de casos de fraudes digitais, só se devem fazer pedidos de crédito rápido online junto de entidades ou intermediários de crédito autorizados pelo Banco de Portugal;
  2. É preciso confirmar que o Mapa de Responsabilidades de Crédito não tem pagamentos de crédito em atraso. Os bancos e instituições só aceitam pedidos de quem prove que cumpre sempre com o pagamento das suas prestações;
  3. É necessário apresentar uma situação profissional estável para mostrar que existirão rendimentos para arcar com as despesas de crédito.

Só cumprindo com estes requisitos é que alguém poderá avançar com um pedido de crédito pessoal para formação. Este crédito pode ser solicitado pela própria pessoa que fará a formação ou por um familiar direto.

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