Educação

Devem os pais incentivar o contacto com a religião aos miúdos?

Redação
publicado há 3 anos
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Afinal, enquanto pais, deve-se incentivar a exploração da religião por parte dos mais novos, ou o melhor será esperar mais uns anitos para que este decida por si próprio? Apesar de não lhe conseguirmos dar uma resposta exata, temos algumas informações que o podem ajudar a tomar uma decisão.

Crianças que estão em contacto com questões espirituais são mais felizes

Vários estudos foram feitos sobre as questões religiosas e como essas influenciam o crescimento dos mais novos. Um desses estudos foi levado a cabo por Mark Holder – em conjunto com Ben Coleman e Judi Wallace – e foi publicado na edição online do Journal of Happiness Studies.

No estudo intitulado “Spirituality, Religiousness, and Happiness in Children Aged 8–12 Years”, a conclusão tirada foi que os mais novos eram mais felizes quando a religião era incentivada. Isto porque sentiam que a sua vida tinha significado e valor.

O altruísmo transmitido, o voluntariados e os atos de bondade são apenas alguns exemplos de comportamentos que afetavam positivamente os mais novos.

Esta conclusão faz todo o sentido se pensarmos nas crianças como seres que também têm necessidades espirituais. Afinal, da mesma forma que os pais sentem desespero ou dor, a criança também os pode sentir e, de certo modo, a religião estará presente para os encaminhar e proteger.

No entanto, mesmo que a religião seja incentivada, os pais devem continuar a tirar tempo dos seus dias para ouvir os filhos. Para entrar na realidade dos mais novos. Mesmo com a religião, será essencial que os pais ensinem os mais novos a lidar com os sentimentos que estão a experienciar, pois irá ensiná-los a lidar com esses mesmos sentimentos em adultos.

Lembrando que no futuro, se o seu filho decidir que a religião não faz sentido, aceitar será uma forma de manter a harmonia da relação.

Que atividades podem ser colocadas em prática para incentivar a religião?

1. Ter dias em que não se usa tecnologia

A tecnologia pode ser uma mais valia em uma infinidade de situações, mas é importante garantir que existem dias sem tecnologia – tanto para os mais novos, como para os mais crescidos.

Dias em que se está no momento presente, junto aos que se ama e a explorar outras atividades interessantes que ajudem no desenvolvimento da criança a nível religioso. Nesses dias atividades como pintar, ler, dar um passeio no parque, entre outros, são essenciais. Aliás, explorar outras atividades é sempre essencial.

2. Tempo de reza com os mais novos

Os mais novos devem encontrar na religião a força e a esperança que necessitam para atravessar situações de maior dificuldade. Essas podem ser um simples teste de escola, uma amizade mais complicada ou algum momento em que se sintam injustiçados.

Sempre que estiver presente no momento de reza, crie o ambiente com velas, pois irá garantir a imersividade. Depois guie-o pelas orações e pelos momentos de reflexão até que estes sejam capazes de o fazer sozinhos. Quando for o caso, pode comprar-lhe uma figura religiosa numa loja online, como a Holyart.

A Holyart é uma loja online dedicada à venda de artigos religiosos de qualidade e a preços baixos. Uma imagem em gesso de Nossa Senhora Milagrosa, de 20 cm, tem um custo de 21,90€. Pode encontrar outras opções com preços a partir de 14,90€.

Essa figura será usada pelo mais novo durante os momentos de reza.

3. Atividades criativas

As atividades criativas incluem a leitura, a música, a arte, a escrita, a criação de projetos próprios, entre outros. O importante é incentivar a criatividade dos mais novos com projetos que realmente os cativem e que estejam relacionados à religião.

Nas catequeses, pintar desenhos e criar jogos que são experimentados posteriormente são atividades comuns. Com uma pesquisa rápida, pode encontrar diversos jogos que podem ser criados em casa, sem grande dificuldade, portanto porque não experimentar?

Se um dos pais souber tocar algum instrumento, cantar músicas também pode ser uma atividade interessante e que irá transmitir uma grande alegria à criança.

No final das contas, só você e o seu parceiro(a) podem tomar esta decisão.

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