Bebés/Crianças

Ter um peluche preferido é bom para o bebé?

Redação
publicado há 5 anos
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«O meu bebé só consegue adormecer com o seu brinquedo favorito. No berçário (ou na creche), quando sai para passear, em casa dos avós… leva-o consigo para todo o lado. É uma forma de os bebés se sentirem seguros? Quanto tempo dura esta dependência do brinquedo favorito?»

Estas são questões que muitas mães fazem. O Clube Nestlé tem as respostas.

O brinquedo favorito

Ursinho, Mantinha, Cobertor, Óh-Óh… seja qual for o nome, o brinquedo favorito é muito especial para a criança. Quando se perde ou tem de ser lavado é um drama! Como gerir esta história de amor, por vezes complicada?

O brinquedo favorito, um companheiro constante?

Em África e no Magreb, os mais pequeninos não têm brinquedos favoritos. Em vez disso, permanecem – literalmente – colados às suas mães e, muitas vezes, partilham a cama com os pais até aos três ou quatro anos.

Na nossa sociedade o assunto é totalmente diferente. É o reinado do brinquedo favorito! Há 20 anos, a importância do brinquedo favorito não era reconhecida. Hoje, a importância emocional do amigo preferido do bebé é reconhecida. O seu cheiro e o seu contacto reconfortam o bebé, fazem com que se sinta mais seguro.

Normalmente, o brinquedo favorito entra na vida do bebé entre os cinco meses e o ano de idade. Irá escolher apenas um de entre todos os peluches ou brinquedos e, nem sempre é o mais giro!

O bebé tem os seus próprios critérios: o brinquedo favorito tem de ser macio, agradável ao toque, bom para morder, e tem de cheirar ao ambiente familiar do pai e da mãe. Não vale a pena tentar influenciar, mostrando seja que brinquedo for!

O brinquedo favorito desempenha um papel primordial na vida do bebé, é o primeiro objeto que ele realmente possui. Permite ao seu bebé fazer a transição entre o seu restrito ambiente e o mundo lá fora, entre o real e o imaginário, entre a presença e a ausência… É por isso que é conhecido como ‘objeto de transição’, um termo cunhado por Donald Winnicott, um pediatra e psicoanalista britânico. O brinquedo favorito substitui a mãe quando está ausente e tranquiliza o bebé quando está no berçário ou com cuidadores além da mãe ou do pai.

Se a sua criança não tiver um brinquedo favorito, é simplesmente porque não precisa de um. É mais que provável que tenha encontrado outra maneira de se sentir segura, chuchando no dedo ou trauteando uma canção para si própria…

Dicas de pais

O seu bebé leva o brinquedo favorito para todo o lado e, quando o brinquedo se perde ou é esquecido nalgum lado, é uma catástrofe. É muito provável que os pais tenham comprado dois brinquedos iguais para esta eventualidade, mas isto – muitas vezes – não é suficiente! Aqui ficam algumas dicas de pais, para gerir estas situações delicadas …

  • O ursinho perdeu-se quando foram às compras? É o momento de apresentar o seu duplo… mas tenha cuidado, as crianças não são facilmente enganadas. Pode colocar um aviso de ‘brinquedo perdido’ para tentar descobrir o ursinho… ou, do mal o menos, ter um duplo do brinquedo favorito!
  • Vai passar o dia fora de casa e esqueceu-se do coelho de peluche em casa? Não entre em pânico, tudo o que tem a fazer é dar o dobro dos abraços e beijos ao bebé. O brinquedo favorito é normalmente um substituto da mãe, de modo que é o momento para voltar a conquistar o seu lugar!
  • O cobertor tem de ser lavado? Faça-o quando o seu bebé não está a precisar dele. Pode secá-lo na máquina para obter resultados mais rápidos! Entretando pode dar ao bebé um brinquedo substituto. Outra dica: lave o ‘duplo’ tão regularmente como o original, para que ambos tenham o mesmo cheiro e nível de utilização
  • O amigo inseparável não passa de um trapo, mas deitá-lo fora está fora de questão. Pode sugerir remendá-lo. Explique que o amigo inseparável está doente, que tem de ir passar o dia a casa dos avós para ficar melhor e que voltará – num abrir e fechar de olhos – como novo!
  • O seu bebé não consegue largar o Óh-Óh? Não vale a pena forçar. O bebé vai decidir quando é que está pronto para largar o inseparável companheiro, normalmente algures entre os três e os seis anos. Se a sua criança já fez seis anos e continua muito apegada ao brinquedo favorito, explique-lhe que agora é mais crescida e que pode guardá-lo no quarto, mas que já não tem idade para o levar para todo o lado…

Texto: Site oficial da Nestlé

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