«Foi sem querer. Desculpa. Não pensei. Amo-te. És uma besta. Não volta a acontecer. Eu mato-te. Foi mais forte do que eu. Não vales nada. Amo-te muito. Desculpa. Foi sem intenção. Não sei viver sem ti. Se me deixas não sei o que faço. Eu vou mudar. Desculpa.»
Assim começa um texto incrível do blogue Gosto de ti, e Então? publicado na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março). Em apenas três meses já morreram 12 mulheres, vítimas de violência doméstica. Há que dizer BASTA!
Continue a ler o texto aqui:
Se te ameaçam. Se te perseguem. Se te batem. Se te chamam nomes ou amedrontam. Se te fazem sentir menos do que aquilo que és e te inferiorizam. Se não te sentes em segurança com quem te devia proteger. Se te sentes com medo, isso não é amor.
Quem ama, não ameaça. Quem ama, não magoa. Quem ama, não persegue. Quem ama, não invade a nossa privacidade. Quem ama, não nos chama nomes. Quem ama, não tem de inventar desculpas.
Não importa o teu género, a tua idade ou a tua instrução. Não importa se é o teu marido, a tua namorada, o teu filho, a tua neta, o teu pai ou a tua mãe. Ninguém tem o direito de te molestar física ou mentalmente.
Ninguém tem o direito de te invadir a tua privacidade. Ninguém tem o direito de te violentar ou ir contra a tua dignidade.
Se precisas de ajuda, não hesites em falar com alguém. Não minores os teus sentimentos, nem desculpes quem te agride. Acredita que vais conseguir ajuda e quem te compreenda. Acredita que não estás só.
Contactos úteis, sempre anónimos gratuitos e confidenciais:
Linha de Apoio à Vítima – 116 006
Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género – 800 202 148
Ou em caso de urgência liga sempre o 112
Tu não tens culpa. E violência doméstica é crime.
PS: este artigo não conhece géneros e foi escrito de forma a que possa ser lido por qualquer sexo, raça ou credo.
Texto: Rita Leston, do blogue Gosto de ti, e Então?
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