Saúde

Vacina contra a gripe: Quem precisa, quando tomar e quanto custa?

Redação
publicado há 5 anos
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A época de vacinação já começou. Grávidas com gestação superior a 12 semanas e crianças e adolescentes com doenças crónicas que vivam em instituições estão nos grupos prioritários, segundo a Direção-Geral da Saúde.

Quem deve vacinar-se

A Direção-Geral da Saúde recomenda fortemente a vacina aos cidadãos com 65 anos ou mais e a:

  • Grávidas com gestação superior a 12 semanas;
  • Crianças e aos adolescentes com doenças crónicas que vivam em instituições;
  • Portadores de doença crónica pulmonar, cardíaca, renal, hepática, diabetes, neuromuscular, imunitária e hematológica;
  • Quem tenha as defesas debilitadas;
  • Residentes ou internados por períodos prolongados em instituições prestadoras de cuidados de saúde, desde que com idade superior a seis meses;
  • Profissionais de saúde;
  • Prestadores de cuidados, por exemplo, em lares de idosos;
  • Deficientes acolhidos em lares.

Efeitos secundários

A vacina da gripe é constituída por vírus inativos, que provocam a produção de anticorpos, uma reação normal do sistema imunitário de pessoas saudáveis para tentar eliminar um «invasor» causador de doença. Em caso de ataque posterior por germes patogénicos ativos, as nossas defesas reconhecem o «inimigo» e neutralizam-no.

A vacina é relativamente segura. As reações adversas são localizadas e transitórias. Dor, vermelhidão e ligeiro inchaço no local da picada são os principais efeitos secundários. Também pode causar dores de cabeça e febre. Estes problemas desaparecem passado pouco tempo.

É preciso repetir a cada ano?

Para se proteger da gripe deve vacinar-se todos os anos, pois o vírus muda com facilidade de um ano para o outro. A vacinação anterior não garante defesas, sobretudo se sofrer o ataque de uma nova estirpe do vírus. Da mesma forma, se teve gripe no ano passado, não está imune a uma nova gripe. Por isso, a composição da vacina contra a gripe é revista anualmente.

A Organização Mundial da Saúde monitoriza uma rede de vigilância ao nível mundial, que segue a atividade gripal e observa a evolução dos vírus. Com base nas conclusões, define a composição anual da vacina.

Dicas de prevenção

A par da toma da vacina contra a gripe, a Direção-Geral da Saúde recomenda algumas medidas simples para prevenir o contágio:

  • Manter o conforto térmico, ou seja, agasalhar-se de acordo com a temperatura ambiente;
  • Assegurar a higiene das mãos;
  • Praticar uma alimentação saudável;
  • Manter algum distanciamento social e seguir as regras da etiqueta respiratória (como por exemplo, não respirar para cima dos outros, manter a distância da sua respiração e tapar a boca quando espirra).

Exclui o risco de gripe?

Pode contrair gripe por vírus de estirpes menos comuns, não previstas na vacina do ano. Doenças provocadas por outros vírus que não o da gripe também podem manifestar-se por sintomas semelhantes aos da gripe.

Mesmo contra a gripe, a vacina não oferece uma garantia absoluta. É possível que a composição seja inadequada, se surgir uma estirpe diferente do previsto. A vacinação pode fornecer uma boa proteção num ano, mas ser menos eficaz no ano seguinte.

Para a vacina ser eficaz, o sistema imunitário tem de responder corretamente e o organismo deve produzir anticorpos suficientes, o que pode ser difícil no caso dos idosos. Embora a vacinação seja claramente recomendada para aquele grupo, a vacina pode ser menos eficaz, sobretudo se o seu estado de saúde já está debilitado.

Mais do que prevenir a gripe, a vacina para os grupos de risco pretende evitar complicações potencialmente fatais.

Quanto custa?

Algumas pessoas têm direito à vacina da gripe. Basta dirigirem-se aos centros de saúde para a receberem gratuitamente, sem necessidade de receita médica. Os beneficiários desta medida são os:

  • Cidadãos com 65 anos ou mais;
  • Residentes em instituições. Por exemplo, em estruturas residenciais para pessoas idosas, lares de apoio, lares residenciais e centros de acolhimento temporário. Crianças e adolescentes com doenças crónicas que permaneçam em instituições também;
  • Doentes integrados na rede de cuidados continuados, doentes que aguardam transplante ou a fazer quimioterapia;
  • Pessoas apoiadas no domicílio pelos Serviços de Apoio Domiciliário com acordo de cooperação com a Segurança Social ou Misericórdias Portuguesa e pelas equipas de enfermagem das unidades funcionais prestadoras de cuidados de saúde ou com apoio domiciliário dos hospitais;
  • Doentes internados em unidades de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Central ou em hospitais do Serviço Nacional de Saúde que apresentem patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina;
  • Profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde com recomendação para serem vacinados;
    guardas prisionais e reclusos;
  • Portadores de trissomia 21, fibrose quística, doença neuromuscular, défice de alfa-1 antitripsina, diabetes mellitus e doença do interstício pulmonar sob terapêutica imunosupressora;
  • Pessoas que fazem diálise;
  • Bombeiros com recomendação para serem vacinados.

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