Pelo menos no meu caso é assim. Ser tia é a melhor coisa do mundo. É como ser uma segunda mãe. E como não tenho filhos, os meus sobrinhos são a minha vida.
A mãe educa. A avó estraga. A tia faz um pouco das duas coisas. Sempre tive uma excelente relação com a minha irmã e quando nasceu o meu primeiro sobrinho foi como nascer um filho meu. O amor era tão grande como se ele fosse sangue do meu sangue.
E um amor de tia é exatamente como o de mãe. Cresce de dia para dia cada vez mais. Até custa a explicar. São sentimentos que me transcendem. A cumplicidade entre nós… não há igual. Ainda por cima sou madrinha dos dois, sinto uma maior responsabilidade na sua educação na ausência dos pais.
Sinto que sou a confidente dos dois. E uma grande amiga. Mas também os ajudo a serem pessoas maravilhosas. Cuido deles como se fossem meus.
Ser tia é não ter limites, é realizar desejos, preparar surpresas, fazer de tudo para eles serem felizes. É amar alguém de uma forma tão forte que parece que o amor não cabe no peito.
É angústia quando estão doentes, é sorrir quando estão felizes, é orgulho quando fazem tudo pela primeira vez…
Uma vez alguém disse: «Ser tia é amar uma pessoinha que não é tua, mas a quem te pertence. É acompanhar a vida de quem vive outras histórias e que eternamente fará parte da tua…»
Penso que termino este texto da melhor maneira. Quem tem sobrinhos vai perceber estas palavras…
Texto: Gabriela Gonçalves