Ficar a saber do sexo do meu bebé no dia do parto era algo impensável para mim. Mas a pressão da sociedade levou-me a mudar de ideias.
A minha irmã é três anos mais nova do que eu. Já tem dois filhos, ambos planeados e muito desejados. Quando descobriu que estava grávida pela primeira vez foi a loucura entre familiares e amigos. Só queriam saber o sexo do bebé para poder oferecer presentes, comprar azul ou rosa, escolher um nome… Toda a gente fazia as mesmas perguntas, sempre! Até que aos quatro ou cinco meses lá revelou que era menina (nas duas gravidezes).
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Eu só pensava: “Meu Deus, não quero isto para mim! Quero viver a minha gravidez com serenidade e sem pressão”. Mas parece que ainda é pior quando dizemos que só queremos saber do sexo do bebé no dia em que ele nascer. Qual é o mal? O fator surpresa é aliciante! Estou grávida de oito meses e o quartinho dela ou dele já está montado. Não há uma cor que seja predominante. São várias! Tons claros e harmoniosos com decoração simples e muito bonita. A mesma coisa com as roupas… E acho que devia ser sempre assim. Temos dois nomes escolhidos: um masculino e outro feminino.
Recomendo a quem tiver dúvidas. Acreditem que a ansiedade é muita para saber o que aí vem, mas torna tudo ainda mais especial.
Texto: Ana Fonseca