Notícias

Obesidade infantil continua a aumentar em Portugal

Redação
publicado há 5 anos
0
Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, que envolveu mais de cinco mil crianças da Área Metropolitana do Porto, concluiu que a obesidade infantil em Portugal «continua a aumentar».

Em entrevista à agência Lusa, Ana Cristina Santos, coordenadora da investigação, adiantou que o estudo, publicado em dezembro na revista International Journal of Obesity, contraria a ideia de que «as prevalências de obesidade em Portugal pareciam estar a estabilizar», tal como acontece em alguns países do norte da Europa.

«Quando comparamos a obesidade a outras doenças, percebemos que as estimativas são incomparáveis. Assumir que estamos perante uma situação de estabilidade ou controlo parece-nos prematuro, por isso, é de facto importante continuar a falar, a realçar e a intervir», apontou.

O excesso de peso das crianças

O estudo, que envolveu mais de cinco mil crianças da corte Geração XXI (projeto iniciado em 2005, que acompanha o crescimento e o desenvolvimento de mais de oito mil crianças da cidade do Porto), baseou-se nas avaliações realizadas às crianças aos quatro, sete e 10 anos. Segundo Ana Cristina Santos, a investigação permitiu concluir que aos quatro anos, 22 por cento das crianças têm excesso de peso, valor que atinge os 26 por cento aos 10 anos.

Por sua vez, o estudo avança que aos quatro anos, 10 por cento das crianças já são obesas, que dos quatro anos para os sete, a obesidade atinge 15 por cento dos participantes e que aos 10 anos, 17 por cento são consideradas obesas.

«No excesso de peso vemos uma maior estabilização, as estimativas não flutuam tanto, mas na obesidade vemos um aumento ao longo da infância. Parece-nos que a idade pré-escolar é um ponto que é necessário intervir», referiu a investigadora.

À Lusa, a investigadora adiantou que aos quatro anos, as raparigas têm uma maior prevalência de obesidade do que os rapazes, questão que acredita estar relacionada com a fisiologia e com o índice de massa corporal (IMC),

Saiba porquê, no Portal de Notícias Impala.

Siga a Crescer no Instagram

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Artigos relacionados

Últimas

Botão calendário

Agenda

Consultar agenda