Sei que posso parecer “careta” por ter tido esta atitude, mas durante os seis anos do meu filho só fui a duas festas do Dia da Mãe.
Fui e não gostei. Não gostei porque acho que é uma parvoíce tudo o que envolve estes dias. Não faz sentido, para mim, estar a festejar com pessoas que não conheço de lado nenhum.
Não faz sentido estar a conviver com mulheres que, na maioria, olham umas para as outras de alto a baixo e preferem apreciar a roupa alheia do que brincar com os filhos nesse dia.
Não gosto do assinalar de determinadas datas que deviam ser celebradas todo o santo dia. Não gosto de pensar que estão a dar a ideia às crianças que a figura da mãe deve ser celebrada apenas naquele dia.
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Que fazem uma festa enorme para as melhores mães do mundo e se esquecem que elas existem o resto do ano. Não é isso que quero transmitir ao meu filho.
E nessas festas que as escolas fazem, detesto a aparente harmonia que todas têm entre mães e criancinhas. Que todas parecemos felizes, quando, na verdade, nem todas se “gramam” e também não têm paciência para os filhos dos outros.
Não irei a festas do Dia da Mãe na escola, enquanto for impingida esta celebração da forma que é.
Dia da Mãe é todos os dias… o resto é conversa.
Texto: S.I.