Foram registadas 289 mortes de crianças com menos de um ano de idade, em Portugal, nos 12 meses de 2018, segundo os dados da Direção-Geral de Saúde (DGS) avançados pelo Correio da Manhã.
Se em 2017 tinham ocorrido 229, ou seja, menos 60, significa que o aumento da mortalidade infantil foi de 26 por cento.
«Os dados de 2018 ainda não estão devidamente tratados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e também ainda é prematuro avançar com uma justificação e com as causas de morte, o que só será possível depois de feita a sua avaliação, mas mesmo assim são números preocupantes», diz fonte da DGS à publicação já citada.
«São dados preocupantes»
O bastonário Miguel Guimarães afirma em comunicado – e citado pelo Expresso -, que os números que traduzem o aumento de 26 por cento da mortalidade infantil «são dados preocupantes». «A mortalidade infantil é um dos indicadores com evolução mais positiva no nosso país, motivo de referência a nível internacional», realça.
No mesmo comunicado, e segundo o Expresso, lê-se que «o aumento da idade média da maternidade e o maior recurso a tratamentos de fertilidade podem ter algum impacto negativo na mortalidade infantil.»
Miguel Guimarães diz ainda que «este aumento merece uma rápida análise por parte do Ministério da Saúde para evitar um clima de desconfiança dos utentes em relação ao sistema de saúde.»
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