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Ministra confirma encerramento rotativo de urgências de obstetrícia

Redação
publicado há 5 anos
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O Ministério da Saúde já respondeu às exigências de Marcelo Rebelo de Sousa. Em comunicado, o ministério tutelado por Marta Temido confirma a notícia do Público sobre o encerramento rotativo de quatro urgências de região de Lisboa, mas garante que não está previsto «o encerramento de qualquer maternidade por nenhum período temporal».

«O Ministério da Saúde está a acompanhar o trabalho preparatório que envolve a ARSLVT, o INEM e alguns hospitais da região de Lisboa. As medidas de gestão de recursos que estão em estudo pela ARSLVT não preveem o encerramento de qualquer maternidade por nenhum período temporal», afirma o Ministério da Saúde numa resposta escrita à agência Lusa.

«Os trabalhos em curso versam sobre o encaminhamento de utentes pelo CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes – INEM), prevendo-se que estejam sempre garantidos os serviços de urgência externa de três das quatro maternidades abrangidas e apenas durante o período de verão, mantendo-se as restantes respostas nas quatro unidades sem alterações», avança a mesma nota.

O Governo sublinha que «esta é uma situação que ocorre à semelhança de anos anteriores, em que a ARSLVT entende estudar, de forma proativa, medidas que garantam o funcionamento pleno das urgências dos hospitais da região na área da ginecologia/obstetrícia».

O Ministério da Saúde assegura ainda que «as utentes terão garantidas todas as respostas de que necessitam, cabendo à ARSLVT informar com a devida antecedência a população sobre as medidas que venham a ser decididas».

O jornal Público avançou esta quinta-feira, dia 20, que as urgências de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa vão estar encerradas durante o verão, fechando rotativamente uma de cada vez, devido à falta de especialistas. «Eu espero que seja devidamente esclarecido, explicado, para as pessoas perceberem exatamente como vai ser e para não terem depois as preocupações que vi aparecer», defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

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