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«Mãe faz tanta coisa… Mas parece que nunca é suficiente»

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publicado há 5 anos
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Mãe faz tanta coisa… Mas parece que nunca é suficiente.

Porque uma Mãe “só”:

– Carrega o/a bebé no seu ventre nove meses e passa por alguns desconfortos e ansiedades, porque o seu corpo muda e sente tudo o que nunca sentiu antes;

– Passa pelo parto que é sempre uma surpresa até ao último minuto. Tem dores, fica com cicatrizes e passa sempre por uma recuperação seja ela mais curta ou mais longa;

– Amamenta o/a bebé e vê o seu peito mudar, sentindo por vezes uma “saturação” daquele processo, tendo receio de o dizer e ser mal interpretada;

– Faz as tarefas domésticas com o/a bebé ao colo ou sempre a interromper o que está fazer porque o bebé precisa de uma atenção constante, levando de um dia inteiro a uma semana para concretizar tudo: aspirar, dobrar roupa, por roupa a lavar, estender roupa, separar e arrumar roupa,fazer as refeições, lavar loiça, arrumar loiça, lavar casas de banho, fazer camas, arrumar os brinquedos, preparar malas e lancheiras para o dia seguinte, etc…

– Dá banho aos miúdos quando chegam da creche, dos avós ou da escola, prepara o pijama, ajuda a vestir, põe a mesa para o jantar, ajuda os miúdos a comer ou corta o comer, muitas vezes não consegue comer porque a bebé mais pequena não sossega ou precisa também de comer;

– Vai levar e buscar os miúdos à escola e tem que levar a/o bebé faça chuva, sol, vento e às vezes até tem dó de a tirar do carro;

– Vai às compras e o seu carrinho de bebé parece um cabide cheio de compras, sacos acomodados da melhor forma porque não dá para levar um carrinho de bebé e um carrinho de compras. Às tantas já estamos completamente a “suar” porque andamos numa correria para conseguir fazer as compras todas antes que o/a bebé acorde;

– Vai passear em família e tem que amamentar em vários sítios: no banco do jardim, no carro, na esplanada, no parque infantil, etc…

Parece que fazemos mesmo imensas coisas e ainda só temos duas mãos, embora precisássemos de várias.

Como diz a minha filha mais velha: «Não és nenhum polvo, mãe».

Pois é… Não sou nenhum polvo mas a verdade é que consigo fazer tanta coisa que parece que as mãos triplicam.

Acredito que todas as mães sentem isso. Um bem haja a nós, MÃES.

 

Textos: Margarida Félix

 

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