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«Descobri o cancro da mama quando o meu filho começou a recusar a amamentação»

Redação
publicado há 5 anos
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A história de Joanne Carr é incrível e foi contada na primeira pessoa numa rede social. Quando o seu filho, Dougie, de 14 meses, começou a recusar o peito, a mãe nem sonhava o que aí vinha. «Ele é o meu anjo da guarda», diz.

Aos 37 anos, Joanne Carr, que vive em Liverpool, assume-se agradecida ao filho por ter sido o alerta de que algo não estava bem com a mama direita. O bebé foi sempre alimentado com leite materno desde que nasceu e nunca tinha recusado, até um dia, em que não pegava de todo na maminha da mãe. A reação dele levou-a a apalpar o peito e foi aí que sentiu um “caroço de ervilha”. «A minha intuição dizia-me que algo não estava bem, aquele caroço não podia ser normal», relatou aquela que se sentiu «muito nervosa» nessa altura.

Decidiu fazer de imediato alguns exames de rotina e a partir daí foi seguida por um médico especialista no Royal Liverpool Hospital, que lhe diagnosticou um carcinoma ductal invasivo, que é o tipo mais comum de cancro da mama. «O médico disse-me que estava mesmo muito preocupado com o meu caso. E quando descobriu disse-me que era agressivo, mas tinha tratamento. Eu fiquei desesperada. Foi um choque!», referiu. «Sentei-me e chorei muito. Contei à minha família e comecei a pensar no futuro. O que aconteceria aos meus filhos? Não queria que ficassem sozinhos…»

A luta começou. Seguiram-se oito sessões de quimioterapia e uma cirurgia. «A quimioterapia deixou-me de rastos. Foi horrível», recordou. Joanne perdeu todo o cabelo. Poucos meses depois estava completamente curada.

No seu relato, partilhado no Yahoo, Joanne agradece ao filho Dougie por ter salvo a sua vida. «Eu devo-lhe a minha vida. Foi um milagre! Se eu não tivesse tido o Dougie, se calhar nunca iria descobrir o caroço. Ele salvou a minha vida, sem dúvida. É um anjinho», escreveu aquela que é mãe solteira. «O médico disse que foi um milagre o que ele fez, apesar de ser estranho. Ele estava a cuidar de mim.»

Os médicos não conseguiram explicar-lhe por que razão o bebé deixou de querer o leite, porque o cancro em nada interfere no líquido. No entanto, o caroço de dois centímetros estava muito perto do seu mamilo e Dougie deve ter sentido na boca enquanto se alimentava, causando-lhe desconforto e interferindo na posição dos lábios «Ele deve ter sabido de alguma forma. Ele estava a olhar por mim. Eu sei que não teria percebido se não fosse ele. É incrível quando penso nisto.»

Atualmente, Joanne encara a vida de outra forma. «Sou mesmo uma sortuda. A minha atitude agora é viver ao máximo a vida. Ficarei eternamente grata ao meu filho, ele é o meu mundo.»

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