O caso aconteceu na Austrália, este domingo, dia 20 de janeiro, com a marca de fraldas Huggies, mundialmente conhecidas e comercializadas. Depois da denúncia ser feita, os responsáveis garantem que não percebem como aconteceu o acidente.
O pequeno Dov, de quase dois anos, não ganhou para o susto. Nem ele, nem os pais. Enquanto o bebé dormia tranquilamente, Eran Eitan e a mulher acordaram com o filho a chorar. Quando chegaram ao quarto do filho perceberam que a fralda que estava colocada tinha… explodido! Dov estava coberto de cristais de gelatina usados para a absorção da fralda. O conteúdo tinha saído e cobria o filho até ao peito.
«Foi muito perturbador encontrar o meu filho assim. Estava molhado até ao peito e muito stressado. É totalmente inaceitável isto acontecer e muito perigoso. Quem sabe o que é que eles colocam naqueles cristais?», desabafou o pai ao site International Business Times.
Ao jornal britânico Daily Mail, Eran Eitan revelou que compra as fraldas Huggies há vários anos e nunca tinha acontecido nada semelhante aos filhos.
Depois do acidente com o produto da coleção do Mickey Mouse, o pai entrou em contacto com a marca para perceber as razões que levam uma fralda a explodir. «Os responsáveis da Huggies disseram-me que os cristais são bons para as crianças e não são um risco à sua segurança. Mas também disse que se forem engolidos, é preciso levar os bebés ao hospital. É um pouco contraditório e preocupante», referiu Eren, acrescentando que soube de outras reclamações parecidas feitas por pais nas redes sociais.
Responsável pela Huggies reage
A marca Huggies garante que nenhuma mudança foi feita na fórmula de absorção e design do produto. Foram apenas substituídos os gráficos externos, que antes eram do Ursinho Pooh, pelos gráficos da Minnie e do Mickey.
«Isto foi apenas uma mudança para a cobertura externa e, mais importante, nenhuma mudança foi feita nas especificações de absorvência existentes. Recebemos algumas chamadas e publicações nas redes sociais de pais a questionarem sobre as alterações recentes. Levamos muito a sério a questão da qualidade do produto e lidamos diretamente com esses consumidores», afirmou um porta-voz do grupo Kimberly-Clark, responsável pela marca.
«Como parte desse processo, os consumidores estão a enviar amostras para que a nossa equipa de controlo de qualidade possa analisá-las, além de todos os novos produtos fabricados nas nossas instalações locais. Até ao momento, não identificámos nada preocupante sobre a fabricação ou a qualidade do produto», finalizou.
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