A história de Anni Manukyan é difícil de acreditar. Mas aconteceu mesmo. A mulher tinha feito uma fertilização in vitro com o marido, mas nunca pensou naquilo que viria a acontecer mais tarde.
Anni fez o tratamento para engravidar numa clínica de fertilidade em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e conseguiu. O casal teve mais do que um filho e decidiu guardar alguns embriões na clínica. Sem saberem, porque nunca lhes pediram autorização, a clínica cedeu um dos seus embriões a uma mulher que eles nem conhecem.
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Esta mulher e o seu marido tinham concebido na clínica dois embriões que já tinham sido identificados como femininos. No entanto, o casal estranhou quando as primeiras ecografias revelaram que eles estavam à espera de dois meninos.
A clínica inicialmente alegou que tinha havido apenas uma confusão em relação ao sexo dos bebés. Mas quando os meninos nasceram, a aparência deles estranhou os pais. Isto, porque o casal era asiático e as duas crianças não pareciam ser asiáticas.
Foram feitos vários exames de ADN e constatou-se que nenhum dos meninos era filho do casal e eles também não eram irmãos biológicos. Um dos bebés era o filho de Anni e do marido e o outro pertencia a um outro casal que também fez tratamento na clínica.
Anni só descobriu tudo um mês depois do nascimento do seu filho. A clínica ligou-lhe e um dia depois do exame de ADN foi confirmado que o menino era filho dela e do seu marido. «Eu nunca imaginei que alguém pudesse estar grávida do meu filho! Que estava a dar à luz o meu filho! Ia desmaiando quando soube. Senti o meu coração a bater fora do peito, comecei a chorar desalmadamente. Foi horrível», relatou Anni em entrevista ao canal norte-americano ABC.
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Ela e o marido só puderam conhecer o filho com seis semanas de vida, depois de uma ação judicial para terem direito à guarda da criança. Isto, porque a mulher que deu à luz queria ficar com o bebé. Anni não a culpa por isso. «Ela achou que estava a carregar o seu filho, ela amava-o tanto quanto como eu amo os meus filhos. Nós somos as duas vítimas», afirmou Anni.
O outro menino também foi devolvido aos seus pais biológicos. Os três casais processaram a clínica pelo erro. «Eles roubaram-me a oportunidade de gerar o meu filho, de dar à luz, de amamentar, de lhe pegar e abraçar assim que nasceu…», concluiu.
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