“Sangue é sangue”, dizem-me muitas vezes! Vivi com esta ideia na cabeça durante muitos anos. Que a família estava acima de tudo na nossa vida.
À medida que fui crescendo, percebi que a realidade não é bem assim. Dou tudo pelos meus pais e pelos meus irmãos, mas tenho vindo a ter cada vez mais consciência de que nem sempre os laços de sangue são mais coesos do que os laços de uma grande amizade.
Há pessoas que entram na nossa vida e chegam para ficar.
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Há família que faz parte de nós só porque tem os mesmos apelidos. Nada mais do que isso! Cada vez percebo mais que essas pessoas que se dizem família e só aparecem nos funerais ou casamentos, não têm de fazer parte da minha vida.
Não me dizem nada de nada! Vão lá só para “picar o ponto” e para parecer bem.
Quem está na minha vida é a família que eu escolhi. O resto será sempre isso… resto!
Texto: Cátia