Saúde

Está grávida? A sua saúde oral deverá ser uma prioridade

Redação
publicado há 5 anos
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A propósito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala a 8 de março, João Braga, médico dentista do grupo Best Quality Dental Centers (BQDC), alerta para a importância de um cuidado redobrado com a saúde oral das grávidas, uma vez que, «caso não existam hábitos de higiene corretos podem ocorrer problemas na mulher, tais como gengivite (inflamação das gengivas) e periodontite (inflamação dos tecidos duros e moles que envolvem os dentes). Esta última pode levar a que o bebé nasça prematuro ou com baixo peso.»

O especialista do BQDC começa por explicar que «a principal causa da gengivite (inflamação das gengivas) na gravidez é a existência de placa bacteriana, e não a alteração hormonal como se pensa popularmente. A gengivite, se não for tratada pode evoluir para uma periodontite que, por sua vez, pode provocar a perda dentária. Durante a gravidez, pode também aumentar a sensibilidade dentária, uma vez que a cavidade oral é mais exposta ao ácido gástrico, devido ao aumento da possibilidade de refluxo gastro esofágico e vómitos. A presença dos sucos gástricos na boca (ácidos) potência a erosão do esmalte dentário e, consequentemente, favorece o aparecimento da cárie dentária.»

Reforço nos cuidados orais durante a gravidez

Para evitar problemas maiores, uma mulher deve ter cuidados orais em toda a sua vida mas nesta fase tem de existir um reforço. João Braga dá alguns conselhos importantes a este nível: «Deve consultar o seu médico dentista (antes de engravidar e durante a gravidez) para um diagnóstico e tratamento completo, escovar os dentes no mínimo duas vezes por dia durante, pelo menos, dois minutos, usar o fio dentário, fazer uma dieta equilibrada e (no pós parto) é importante evitar a partilha da colher com o bebé para que não haja transmissão de bactérias».

O especialista termina ao explicar que, «se tiver de fazer algum tratamento médico-dentário, mesmo com anestesia, não tem nada que temer. É apenas aconselhado que não faça radiografias sem a devida proteção do abdómen e, no primeiro trimestre, devem-se evitar procedimentos demasiado invasivos. A melhor atitude é sempre a prevenção e o diagnóstico precoce para evitar males maiores e de mais difícil resolução.»

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