Os bebés quando nascem são seres indefesos e que necessitam de todos os cuidados. Com o passar do tempo vão surgindo algumas questões inesperadas e com elas, as dúvidas dos Pais.
Por isso, neste artigo damos destaque à crosta láctea. Desde as primeiras semanas de vida, os bebés podem apresentar no couro cabeludo ou na testa, pequenas placas amareladas, oleosas ao toque. Trata-se de «crosta láctea» (forma de dermatite seborreica) que é um distúrbio inflamatório e descamativo da pele, muito comum em bebés (especialmente dos recém-nascidos e até um ano de idade, altura em que desaparece naturalmente).
Esta perturbação afeta dois terços dos bebés e é totalmente benigna. No entanto, a crosta láctea é inestética e pode ocorrer a colonização por bactérias ou micoses. Mas atenção! Não tem nada a ver com uma higiene incorreta. É todo um processo que acontece em muitos bebés.
A crosta láctea aparece principalmente no couro cabeludo, mas também nas sobrancelhas, nas orelhas, na face (especialmente nas pregas do nariz), no peito e em todas as áreas do corpo ao longo das pregas da pele.
Como prevenir e tratar a crosta láctea?
– Utilize um champô preventivo para a crosta láctea e massaje delicadamente o couro cabeludo do bebé enquanto lava os cabelos;
– Todos os dias, escove cuidadosamente os cabelos com uma escova suave;
– Não lave com muita frequência os cabelos para evitar as irritações: lavar a cada 2 ou 3 dias e passar a cabeça por água todos os dias é suficiente.
– Seque muito bem a pele do bebé sempre que toma banho ou o limpa;
– As escamas nunca devem ser removidas com a ponta da unha pois aumenta o risco de infeção e o aparecimento de pequenas feridas resultantes da agressão da pele. Quando as crostas estão prontas para se desprenderem, não precisam de ser retiradas ou descoladas a mão;
– Aplique um óleo emoliente (de origem vegetal como o óleo de amêndoas doces) cerca de 30 minutos antes do banho do bebé para a amolecer a crosta. Lave delicadamente as zonas afetadas para retirar o óleo;
– Quando experimentar um tratamento, espere pelo menos três dias para ver se produz efeito antes de tentar outro tratamento.
Qualquer dúvida e caso os sintomas persistam, é sempre melhor entrar em contacto com o pediatra.
Fonte: A Mãe é Que Sabe e Mustela