Saúde

Saiba qual a escova e pasta de dentes corretas para o seu filho

Andreia Costinha de Miranda
publicado há 6 anos
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Uma das questões menos abordadas no que diz respeito ao desenvolvimento de uma criança é a estomatologia. Lavamos os dentinhos aos nossos filhos, mas são poucos os Pais que sabem em que idade se devem começar a levar as crianças ao dentista.

Esta é apenas uma das dúvidas em relação a este assunto. Já pensou que tipo de escova é a mais indicada para lavar os dentes dos mais pequenos? E a pasta? Será que nos devemos seguir pela informação das idades que vêm na caixa? O site Crescer conversou com a Dra. Joana Costa, odontopediatra na Clínica Hugo Madeira, que nos tirou todas as dúvidas.

 

As visitas ao dentista

 

Quando devemos então começar a levar os nossos filhos aos dentista? «Na realidade é importante que venham a partir do momento em que nasce o primeiro dentinho de leite. Agora, se a grávida foi acompanhada durante a gestação por um médico dentista, de certo que deve ter recebido as indicações e orientações de como fazer e que cuidados ter com a cavidade oral do bebé nos primeiros meses e após o nascimento do primeiro dentinho… São abordagens diferentes, são cuidados diferentes que temos de ter. É importante que os tenhamos porque não nos podemos esquecer que a partir do momento em que temos o primeiro dente, pode haver sempre o desenvolvimento de cárie», começa por nos explicar.

E para que possamos evitar problemas de maior, que cuidados diários se devem ter com os dentes dos mais pequeninos? «Varia um bocadinho de idade para idade, mas funciona para todos. Acho que, no mínimo duas escovagens diárias a partir do momento em que temos o primeiro dente. Uma escovagem de manhã e uma escovagem à noite é fundamental», garante.

 

O escolher a pasta de dentes

 

Também o tipo de escova é algo que não podemos descurar. «Quanto mais pequenina e macia for a escovinha, melhor», assegura a Dra. Joana, explicando também a questão da pasta de dentes. É que muitos pais ainda se regem pela idade que vem na embalagem. Não! Essa não é a forma correta de se escolher uma pasta. «O que está recomendado pela organização Mundial de Saúde é que, de facto, tenha mil a 1500 partes por milhão de flúor, isto entre os zero e os três anos», realça a profissional, continuando: «Não nos vamos guiar por faixas etárias que apareçam nas embalagens das pastas porque na realidade o que importa é a quantidade de flúor. Na prática, o que vai lavar é a escova. O flúor é só para levar aos nossos dentes a quantidade diária que eles precisam, para reequilibrarem as alterações de pH que a nossa saliva vai sofrendo cada vez que entramos num processo de digestão. Ficamos sempre com a boca um bocadinho mais ácida pelo processo de digestão, portanto, os bebés que estão sempre a experimentar comida nova, cada vez que comem, ocorre uma baixa de pH. Assim, este é o ambiente ideal para o desenvolvimento de cárie se tiver comidinha na superfície dos dentes», diz.

E no que diz respeito à quantidade de pasta a colocar a escova… «Até aos três anos, o equivalente a um bago de arroz. Depois dos três anos, vamos aumentar a quantidade de flúor (1100/1300/1450), mas vamos controlar a quantidade de pasta que colocamos na escova. Tem de ser equivalente ao tamanho de uma ervilha. Temos de encarar a pasta de dentes como um medicamento, porque tem flúor e não nos podemos esquecer que o flúor tem um poder tóxico bastante evidente, portanto deve ser controlado e monitorizado por nós pais», finaliza.

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